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21 de out. de 2014

Não era o Hulk, nem um Avatar, nem o Aécio Never



Sonhei que eu tinha uma forte tensão sexual com o Aécio Never, que na verdade era meu professor da faculdade, que na verdade era Mark Ruffalo, aquele ator norte-americano-hollywoodiano gostosinho, que primeiro declarou apoio à candidatura de Marina da Silva à presidência, mas depois voltou atrás ao saber de suas políticas um tanto quanto indefinidas (marca registrada de Mamá) em relação a temas como uniões homoafetivas. Para quem não sabe, além de apoiar o casamento gay, o boy magya fez o papel do médico na adaptação para o cinema de Ensaio sobre a cegueira, dirigido pelo brasileiro Fernando Meireles. O filme é baseado no homônimo do tio-portuga-Saramago, aquele mesmo que confunde nossas cabeças com o (não) emprego de vírgulas e pontos finais nos textos.
Mas epa, perae que eu me perdi. Vamos esquecer da Marina-loka-vira-casaca-que-se-diz-de-esquerda-e-apoia-a-direita-reacionária. Vamos esquecer José Saramago, Fernando Meireles e Ensaio sobre a cegueira. Eu estava falando da tensão sexual com o Aécio, que na verdade era meu professor da faculdade, que na verdade era o Mark Ruffalo. No sonho, a tensão sexual se agravava ainda mais porque, por ele ser meu professor, não poderíamos fazer uma puta de uma fudelância generalizada naquele momento em que o desejo ardente flamejou. Resultado: ximbica latejante-lacrimejante (de tristeza, não de gozo) diante do tesão reprimido.
Mas se fizéssemos uma análise Freudiana, diríamos que a impossibilidade de me atracar seriamente com o meu professor seria, na verdade, algum tipo de auto restrição promovida pelo meu próprio inconsciente, já que meu consciente jamais me permitiria desejar alguém que, apesar de ser Mark Ruffalo, também seria o coxinha-representante-do-PSDB-na-candidatura-para-presidência e suposto espancador de mulheres.

Ou seja, sério conflito existencial, porque eu pegaria lindamente o Mark Ruffalo, que para quem ainda não sabe de quem se trata, é aquele ator com cara de nerd que interpreta O Incrível Hulk na última série de Os Vingadores, dirigida pelo Joss Whedon. Adoiro homens com cara de nerd. Principalmente se eles usarem óculos. Se rolar uma barbinha então, fudeu. Em Os Vingadores, Mark Ruffalo tem cara de nerd e usa óculos. E ainda por cima fica verde. Isso acabou de me lembrar um filme pornô trash, baseado no recorde de bilheteria do James Cameron, Avatar.

O pornô, de produção bem inferior ao ganhador de três oscars, é mega bizarro. Os atores pintados de azul começam a trepar e, obviamente, o atrito de suas genitálias faz com que apenas essa região fique sem tinta. Uma mancha cor de pele rodeada de uma coloração vagabunda, que escorre com o primeiro atrito e gotas de suor. Eu que não deixaria ninguém colocar o pinto pintado com uma tinta azul vagabunda dentro da minha pepeca, eu hein. Vai que me dá um corrimento maluco depois?! Ou algo pior? Sai fora.


Mas eu permitiria a entrada do bilau verde do Mark Ruffalo (que seria o cientista Bruce Banner, que se transforma no verdão-halterofilista-Hulk) entrar em minha cona descolorada. Não desmerecendo, é claro, as produções tupiniquins, mas acredito eu que as tintas hollywoodianas tenham qualidade superior a das empregadas em uma produção pornô barata. Mas o Mark Ruffalo teria que estar de óculos. Verde e de óculos. Quem sabe com uma barbicha também? 

Enfim, no final das contas eu não dei nem para o Aécio-Never-espancador-de-mulheres, nem para o ator-hollywood-americano-Mark-Ruffalo, nem para o cientista-maluco-irritadinho- Bruce-Banner, nem para o Hulk-jeba-verde-tamanho-GG, muito menos para o ator-pornô-pintado-de-azul-avatar. Ah, também não dei para professor meu algum, até porque já terminei a faculdade faz tempo e ainda não voltei a estudar. Muito no máximo eu poderia tocar uma siririca, mas é que me deu preguiça. Eu até fuderia com um Avatar desbotado, mas esse negócio de dar para o Aécio acabou por me tirar o tesão.