Voltando ao blog depois de alguns meses sem postar aqui no Mulheres Que Bebem
Hoje começo a publicar uma série sobre minhas aventuras sexuais no TINDER, fora do Brasil. Faz alguns meses que me mudei para a Europa, e aqui instalei o aplicativo. Desde então, tenho tido encontros casuais, nem sempre bons, nem sempre ruins, mas todos eles me dão motivos para compartilhar experiências. Já que o ser humano pode ser céu, limbo ou inferno.
Sou romântica, não posso negar, sou romântica dou beijinho, faço carinho. Na hora do amor eu falo até que vou casar... Mas... Importante, não tolero pau pequeno. Isso infelizmente eu não tenho capacidade. Conheço gente que pode, que consegue, que tolera, que aceita. Eu tenho nervoso. MESMO. Adianto? Meu personagem de hoje sofre desse mal, revelo o nome? OK, Renato, mentira, Pedro, mentira, Paulo, mentira, Jordi, ou Nuno, tanto faz. O nome real não altera a ordem dos fatores. Tudo começou com meu primeiro MACHT inocente no TINDER. Um cara super interessante, alto, sorrisão lindo. Falamos por 3 dias antes do encontro. Me contou que trabalhava editando vídeos. Morava num lindo apartamento com super vista. Bebemos vinho. Eu disse que buscava amizade mais que tudo, ele sorriu. Plantação de marijuana. Noite perfeita para afogar a saudade do Oceano Atlântico. Tive que forçar um primeiro beijo, ele era tímido, música rolando. Me levou pra cama, começou o rala, fui conferir: pequeno e fino. Pensei AH Não! Desanimei, mas não deixei a peteca cair. Foi o que foi, era o que era. Óbvio, não gozei. Eu fingi que estava curtindo. Por mim mesma, era meu primeiro encontro no tinder com alguém. Eu precisava me ajudar. Eu precisava mesmo. Precisava de sexo. Estava em abstinência. E terminamos. Já está. Fumando um na cama dele, me preparando pra ir embora ,ele me avisa: meu irmão chegou. Pensei beleza, vou pegar o bonde. E depois ele complementa, com certeza está com alguém que conheceu no TINDER.
Pensei: normal, beleza. Marco mais uns 30 minutos. Conversa vai, conversa vem. Eu levanto, me despeço, beijo, beijo, tchau. São 3 horas da manhã. Cruzo o corredor. Escuto o sexo do irmão. A mulher geme bastante alto. Está gritando louca. Está em transe. Clima de prazer no ar. A respiração do homem é animalesca. E a mulher grita algo sobre o tamanho enorme do pau dele. "Seu pau é grande, seu pau é grande, devagar, seu pau é grande". Ele só respira. Estou estática no corredor. Olho pra uma fotografia na mesa. Os dois irmãos abraçados numa praia, tamanhos diferentes. Um altão e o outro baixinho. O baixinho está mandando ver no quarto. Barulho de cama batendo forte. Continuo estática no corredor. Balanço a cabeça. Acordo da cena. Desço as escadas invejando, sorrisinho bobo. Estou considerando várias coisas e filosofando com o céu que me cobre de estrelas. A velha história de que "tamanho não é documento" pode ganhar muitos desdobramentos a partir disso. Lição 00001.
Até a próxima!
Beijo na xota!
:*