Sonhei que eu tinha uma forte tensão
sexual com o Aécio Never, que na verdade era meu professor da faculdade, que na
verdade era Mark Ruffalo, aquele ator norte-americano-hollywoodiano
gostosinho, que primeiro declarou apoio à candidatura de Marina da Silva à
presidência, mas depois voltou atrás ao saber de suas políticas um tanto quanto
indefinidas (marca registrada de Mamá) em relação a temas como uniões
homoafetivas. Para quem não sabe, além de apoiar o casamento gay, o boy magya fez
o papel do médico na adaptação para o cinema de Ensaio sobre a cegueira,
dirigido pelo brasileiro Fernando Meireles. O filme é baseado no homônimo do
tio-portuga-Saramago, aquele mesmo que confunde nossas cabeças com o (não)
emprego de vírgulas e pontos finais nos textos.
Mas epa, perae
que eu me perdi. Vamos esquecer da Marina-loka-vira-casaca-que-se-diz-de-esquerda-e-apoia-a-direita-reacionária.
Vamos esquecer José Saramago, Fernando Meireles e Ensaio sobre a cegueira. Eu
estava falando da tensão sexual com o Aécio, que na verdade era meu professor
da faculdade, que na verdade era o Mark Ruffalo. No sonho, a
tensão sexual se agravava ainda mais porque, por ele ser meu professor, não
poderíamos fazer uma puta de uma fudelância generalizada naquele momento em que
o desejo ardente flamejou. Resultado: ximbica latejante-lacrimejante (de
tristeza, não de gozo) diante do tesão reprimido.
Mas se fizéssemos uma análise Freudiana,
diríamos que a impossibilidade de me atracar seriamente com o meu professor
seria, na verdade, algum tipo de auto restrição promovida pelo meu próprio
inconsciente, já que meu consciente jamais me permitiria desejar alguém que,
apesar de ser Mark Ruffalo,
também seria
o coxinha-representante-do-PSDB-na-candidatura-para-presidência e suposto
espancador de mulheres.
Ou
seja, sério conflito existencial, porque eu pegaria lindamente o Mark Ruffalo, que para quem ainda não sabe de quem se trata, é aquele
ator com cara de nerd que interpreta O Incrível Hulk na última série de Os
Vingadores, dirigida pelo Joss Whedon.
Adoiro homens com cara de nerd. Principalmente se eles usarem óculos. Se rolar
uma barbinha então, fudeu. Em Os Vingadores, Mark Ruffalo
tem cara de nerd e usa óculos. E ainda por cima fica verde. Isso acabou de me
lembrar um filme pornô trash, baseado no recorde de bilheteria do James Cameron,
Avatar.
O pornô, de produção bem inferior
ao ganhador de três oscars, é mega bizarro. Os atores pintados de azul começam
a trepar e, obviamente, o atrito de suas genitálias faz com que apenas essa
região fique sem tinta. Uma mancha cor de pele rodeada de uma coloração
vagabunda, que escorre com o primeiro atrito e gotas de suor. Eu que não
deixaria ninguém colocar o pinto pintado com uma tinta azul vagabunda dentro da
minha pepeca, eu hein. Vai que me dá um corrimento maluco depois?! Ou algo
pior? Sai fora.
Mas eu permitiria a entrada do
bilau verde do Mark Ruffalo
(que seria o cientista Bruce Banner, que se transforma no verdão-halterofilista-Hulk)
entrar em minha cona descolorada. Não desmerecendo, é claro, as produções
tupiniquins, mas acredito eu que as tintas hollywoodianas tenham qualidade superior
a das empregadas em uma produção pornô barata. Mas o Mark Ruffalo teria que estar de
óculos. Verde e de óculos. Quem sabe com uma barbicha também?
Você continua mucho lôca, menina. Que narrativa gostosa de ler. Comungamos da mesma ideologia em relação ao Aecínico e da Marinara Green(que de green não tem mais nada). Mas, são legais esses sonhos eróticos, mesmo os que não derramamos o "precioso líquido". Sempre dá crônica ou poesia, depois. Vou deixar um resíduo póetico para você curtir. Beijão.
ResponderExcluirSÚCUBUS
nua me visita
onírica personagem
em meio aos lençóis
é ousada
impetuosa
sabe íntimos desejos
invioláveis segredos
não sei se é anjo
ou veste-se de tentação
não marca data
nem avisa pelas redes sociais
mas vem.
Você sempre ótimo, Ricardo! Adorei o poema. Bjs!
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