Volto para mim mesma. Volto e revolto tantas vezes, que nesse meio caminho muitas vezes me perdi. E tentei me encontrar nos lugares mais distantes, sem entender que a paz residia no silêncio da minha alma. Ainda repousando à espera de que eu a encontre.
Por mais que eu mergulhe em mim mesma, tudo está tão fundo, não consigo me achar. Às vezes, afogo – em lágrimas. Outras, deixo a correnteza levar.
As águas que não choro inundam rios em meu coração... quando ando sem ânimo demais para nadar. Me deixei levar tantas vezes, nunca saí do lugar.
Ao pensar no quanto eu era grande, ocultei – mascarei? – de mim minha mediocridade.
Busca pela redenção
É querer expulsar as pessoas de minha vida, mas me dar conta de que não consigo abandoná-las nos meus pensamentos.
E admitir não saber distinguir a diferença entre lágrimas e sorrisos, como se ambos fossem um só – materialização de algo que transborda dentro de mim, por razões que deveriam ser opostas, mas são tão iguais. Não há razão.
Ver a imagem distorcida no espelho, embaçada e ao mesmo tempo demarcada. Até aceitar que não é necessário enxergar traços minimamente definidos, porque eles simplesmente não existem. Pelo menos não em mim. Não agora.
Autoperdão
É respirar fundo e buscar em cada átomo de oxigênio a redenção da alma. Que talvez nunca chegue. Talvez chegue a cada segundo, mas eu não consigo perceber nem sei se quero me perdoar.
Até que ponto eu devo me perdoar pelos erros que cometo ou acredito ter cometido?
Acredito que uma das maiores manifestações de amor é aceitar as próprias limitações; e também a dos outros. Não se cobra o que não se pode dar. Quando o que se tem do outro não agrada, a melhor opção talvez seja o abandono.
Mas eu... e eu? Eu não posso abandonar a mim mesma.
Mesmo acreditando não haver respostas. Não sempre. Não na hora que eu quero.
......................................................................................................
A literatura não precisa ser entendida, o sentimento não se explica. Odeio interpretações de texto. E odeio escrever em folhas com linhas pouco espaçadas, que limitam o tamanho de minhas letras. Resta apenas meu amor pelas palavras. Então escrevo para que meus sentimentos não se percam ao vento. Minha grafia aprisiona em uma eternidade limitada o que pensei naquele único segundo que passou e nunca mais vai se repetir.
Por mais que eu mergulhe em mim mesma, tudo está tão fundo, não consigo me achar. Às vezes, afogo – em lágrimas. Outras, deixo a correnteza levar.
As águas que não choro inundam rios em meu coração... quando ando sem ânimo demais para nadar. Me deixei levar tantas vezes, nunca saí do lugar.
Ao pensar no quanto eu era grande, ocultei – mascarei? – de mim minha mediocridade.
Busca pela redenção
É querer expulsar as pessoas de minha vida, mas me dar conta de que não consigo abandoná-las nos meus pensamentos.
E admitir não saber distinguir a diferença entre lágrimas e sorrisos, como se ambos fossem um só – materialização de algo que transborda dentro de mim, por razões que deveriam ser opostas, mas são tão iguais. Não há razão.
Ver a imagem distorcida no espelho, embaçada e ao mesmo tempo demarcada. Até aceitar que não é necessário enxergar traços minimamente definidos, porque eles simplesmente não existem. Pelo menos não em mim. Não agora.
Autoperdão
É respirar fundo e buscar em cada átomo de oxigênio a redenção da alma. Que talvez nunca chegue. Talvez chegue a cada segundo, mas eu não consigo perceber nem sei se quero me perdoar.
Até que ponto eu devo me perdoar pelos erros que cometo ou acredito ter cometido?
Acredito que uma das maiores manifestações de amor é aceitar as próprias limitações; e também a dos outros. Não se cobra o que não se pode dar. Quando o que se tem do outro não agrada, a melhor opção talvez seja o abandono.
Mas eu... e eu? Eu não posso abandonar a mim mesma.
Mesmo acreditando não haver respostas. Não sempre. Não na hora que eu quero.
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A literatura não precisa ser entendida, o sentimento não se explica. Odeio interpretações de texto. E odeio escrever em folhas com linhas pouco espaçadas, que limitam o tamanho de minhas letras. Resta apenas meu amor pelas palavras. Então escrevo para que meus sentimentos não se percam ao vento. Minha grafia aprisiona em uma eternidade limitada o que pensei naquele único segundo que passou e nunca mais vai se repetir.