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17 de nov. de 2011

Desabafo


*Texto enviado por Maria de Las Tequilas

Estava pensando sabe... eu penso muito. Eu bebo muito. E pensar e beber ao mesmo tempo não dá certo, ou dá?

Como as pessoas podem ser tão diferentes? Como alguns homens podem suprir, mesmo que temporariamente, todas as suas necessidades e alguns outros não? O mais desesperador é saber que há uma longa caminhada até o momento que você encontre aquele que te preenche totalmente. Que te satisfaça de corpo e alma, sem faltas, falhas ou faíscas.

Veja, eu terminei com o Ele. Num resumão: estava cansada, chateada e desmotivada. Três palavrinhas que conseguem definir bem. Terminamos na sexta. No sábado, fui encontrar um amigo de uma amiga, que já tinha conhecido, porém não como gostaria.


Em um fim de semana ele conseguiu ser completo. Cheguei por volta das 21h. Bebemos umas cervejas, fumamos um beck e ficamos rindo de alguma besteira na tv. Beijo quente, gostoso, me tomou inteira só com o olhar. Lá pras 23h pedimos uma pizza, fumamos outro beck e começamos a ver um filme... e então ele me pegou e meio que sufocou entre seu braço e peito. Mas foi ótimo. Me senti protegida ali. Na hora de comer a pizza, teve uma brincadeira aqui e ali, acabamos fazendo sexo no chão da sala.


Terminado o filme, bem depois do que deveria, conversamos, tomamos mais cerveja, fizemos mais sexo. Deitamos, dormimos. Ele jogando a perna em mim, acabando com a minha coluna.
Acordamos a primeira vez na madrugada, o amigo que mora com ele chegou mais que bêbado e estava com dificuldades para tirar o tênis e dormir. Engraçado, no mínimo. Não teve sexo, mas ficamos um bom tempo trocando beijos. Acordamos outra vez, ele estava roncando muito alto, precisei pedir pra ele mudar de posição. Acordamos por volta das 7h, com o sol matando a gente. Esquecemos de fechar a cortina. Aproveitamos e transamos. Ué.


Dormimos mais, acordamos lá pelo meio dia, com um abraço gostoso... Um lucky strike só de calcinha na janela, em silêncio, processando tudo. Enfim, mais sexo. Nessa parte, eu já não sentia meu corpo. De café a pizza gelada de ontem... um pouco de tv e saímos para almoçar. Ele resolveu me mostrar um restaurante de comida vega... curti. Só não gostei do charminho na hora de pagar a conta. Insistiu e brigou que queria por que queria, e eu não tive opção. Voltinha na praia. Voltamos pra casa, abrimos uma cerveja, eu precisava responder uns emails de trabalho (mesmo sendo domingo...) e ele ficou me observando e enrolando unzinho. Me obrigou a ver um filme de terror horrível.


Me obrigou porque sabia que eu ia ficar com medo e ia ficar escondendo de dois em dois segundos o rosto no peito dele. E do peito para o pau, foram 15 minutos de filme, e depois mais um pouquinho de beck....

Tomar banho com ele é divertido. O corpo dele é gostoso de ensaboar, sem malícia. E os carinhos que ele me fez? Incríveis. Mas os tapas e as ordens de "rebola mais" também foram...
Deu 19h, 20h, 21h, precisei ir pra casa. Ele precisava descansar e eu também. Me levou no ponto. Esperou comigo o ônibus...


Ele foi completo. Ele me deu o fim de semana que eu gostaria de ter todo fim de semana com meu namorado. Ele conseguiu, em exatamente uma semana (pela internet) tudo o que o outro demorou sete meses e não conseguiu. Talvez isso tudo seja uma grande ilusão, mas eu não ligo. Prefiro viver e gastar meu tempo tendo orgasmos a ficar pensando nessa ilusão chamada realidade. E enfim, pergunto a vocês, queridas amigas, como posso viver com tantos sentimentos, boquetes e carinhos? Enfim, por fim, concluo: eu não estava equivocada. Foi uma ótima opção ficar solteira.



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