Nada mais poderia me surpreender. Ao menos pensava assim. E quando achei que nada mais faria sentido, algo fantástico aconteceu. Eu estava ali, parada, apreciando o pôr do sol. Você apareceu de relance, puxou uma conversa como se fosse necessário me conquistar como da primeira vez.
Mãos nas mãos, beijos no pescoço e cheiro da pele. No céu, as primeiras estrelas vão surgindo. Com a noite, o desejo fica mais forte e nossos corpos procuram pelo tato um local naquele paraíso. Coqueiro, mar, deitados na areia observando a imensidão do universo.
Beijos ardentes, toques profundos, sensações misturadas com tudo ao redor. A luz do luar traçava nossas silhuetas que dançavam com o som das ondas. A natureza conspirava a nosso favor. Entre suspiros e palavras, mais beijos, mais toques.
Mágico.
E na manhã do dia seguinte mesmo com todas as ligações fortes que foram refeitas, acordei só. Desejando mais. E, sozinha, repassei em detalhes os momentos de prazer, como um filme. E pelo toque das mãos procurei um replay daquela narrativa excepcional.
Paixão. Loucura. Impulso.
Sonho. Sem ressaca.
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Áhh, que fofo você comentar!!!