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22 de jul. de 2011

Pequenas fagulhas de nada com manteiga de cabra



Mimese
Eu…> soou… > EU.
E se quiser algaravia sou.
Míngua de língua num mimodrama.
Derrama tua secura na minha cama,
Que de tão plana é caixão.
Onde te deitas e esparramas.
Abro janelas ao novo vento monção,
Recebo na cara partículas de monera
Tua boca sangrou, eu bebi,
Teu gozo monospérmico engoli,
Um perdigoto gritando ouvi,
No monólogo da gosma paixão

Amor perecido
- Queria Jorge, te comprar moscatel, mas prefere os mostruários de papel, porque pastel?
- Gosto da cor do papel pardo, me lembra os dias árduos de sol no sertão.
-Olhe esses recortes, continua afogado em muçuranas e bucetas de mucamas, que vergonha.
-Enquanto respirar, prefiro as cobras e as negras chupar, na minha boca não é teu lugar.

Cena no Rio Sena
Precipito-me dizer que teu peido deve ter aroma de patchuli.
Aproveita essa tarde, passeia com Eulália a menina gralha.
Navega no teu eutrófico rio barrento.
Enquanto um coliforme meliante grita:
- QUERO MORAR UM APARTAMENTO ITINERANTE! 

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