Teresa é daquelas que tem curvas, que esconde com sombras o poço de néctar fiel. Teresa é minha branca, minha gorda, minha magra, minha preta. É meu tudo e meu nada.
Sou dependente de Teresa desde que a vi esfregar em mim o nariz vermelho de quem acaba de acordar com mais vontade de dormir do que de voltar à vida. Ela me carinha de dia e de noite, e reclama de meus hábitos soturnos de comer na calada da madrugada - Teresa quer que eu divida tudo e todos com ela.
Teresa me consome, me alimenta e me sustenta na medida em que seus gemidos demonstram a alegria de tê-la encontrado. E ela ronrona, toda feliz, depois de um dia a meu lado.
18 de ago. de 2010
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que gata!
ResponderExcluirUma declaração breve e inteligente!
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