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13 de mar. de 2011

La Nain Sauvage

Em meus áureos 25 carnavais, começo a perceber que me foi dada a largada de transição de bela flor do campo para tiririca do brejo. Tive esse insight ainda ontem, quando me dei conta de que minha disposição para os júbilos carnais já não anda lá essas coisas. Pois contarei então o que ocorreu.

Fui curtir os resquícios da folia carioca no mais boêmio e romântico bairro da cidade maravilhosa, a Lapa. Como há muito ando sem critérios para selecionar devidas companhias, fui pular as marchinhas carnavalescas com alguns adoráveis senhores já mencionados aqui, entre eles Jose Cuervo e El Copulador.

Integravam também essa acalorada equipe El Locon, como motorista da noite, e uma encantadora jovenzinha, cujo singular estatura não atingia sequer meus peitos. Alcunharei-a-a aqui, com muito carinho e afeto, de La Nain Sauvage (Anã Selvagem em francês, para os rústicos não entendedores dessa sofisticada língua de descendência latina).

Ninguém conhecia essa delicada púbere, e carne nova no pedaço sabe bem como é, todo mundo quer provar. Ela apenas compartilhava o mesmo veículo automotor que o nosso graças a evolução tecnológica, que permitiu a criação da mais adorável poesia dos tempos modernos: o facebook.

Pois foi esta merda mesmo. El Locon achou a chica nessa distinta rede social. Por considerá-la garbosa, puxou assunto e, algumas meras horas depois, ela estava passeando com a gente pelas ruas do Rio de Janeiro. Para sorte dela, não somos sequestradores, estrupadores ou qualquer coisa do tipo. Somos apenas um bem-aventurado grupo de amigos, alguns dos quais, para também sorte dela (como veremos a seguir), não conseguem manter a porra do pinto dentro das calças.

Ménage à trois
Pois bem, vamos direto ao ponto. Chegando lá, La Nain Sauvage foi seduzida pelo El Copulador. Porém, Jose Cuervo, apesar de estar dando uns amassos em uma das amigas dessa nanica donzela de ares virginais, não deixou em sua imunda cabeça de cobiçar a pequena moça. Eis que quando adentramos no carro para voltar para casa, o bacanal no banco traseiro começou a rolar solto. Enquanto eles se aqueciam para o ménage que mais tarde ocorreria na casa de Jose, El Locon e eu nos escangalhávamos de rir na frente, presenciando aquela decadente manifestação do ato físico do amor.

O foda foi no dia seguinte. Acordei arrebentada de cansada, após ter passado a noite bebendo e rodando pelas ruelas da Lapa. Fiquei online e, de cara, veio La Nain me adicionar no facebook. Mal me viu on e me chamou para ir com ela para um outro bloco, que começaria no início da tarde. Ela já estava pronta, saindo de casa. Mas veja bem... Eu não dei para ninguém naquela merda, fui direto para minha residência e acordei no outro dia totalmente estragada. A porra daquela anã filha da puta deu para dois machos gigantes a noite toda, e já estava saindo de casa para ir sasaricar o rabitio em outro bloco. Não sei se viro fã dela ou se amargo minha infelicidade.

Minha humilhação só não foi maior do que a do El Locon. Ele que convidou e levou a menininha para o evento, porém, foi o único rapazote que não a comeu. Ah-ha, seu otário. Levando carne para churrasco alheio, sem sequer experimentar a sensação de uma singela degustação de seu tempero. Aliás, da carne ele não sentiu nem o cheiro.

Ah, e só uma informação, El Copulador: ménage à trois não é um tipo de comida. A não ser que você considere refeição o ato de afogar dois nabos em uma pepequinha.

4 comentários:

  1. EXCELENTE AMOIRA!!!
    MUITO BEM RELATADA ESTA HISTÓRIA FICTÍCIA...RSRSRS

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  2. Fictícia? kkkk aaaaaaahhhh taaaaa!
    PS: Onde se lê "Javier" Cuervo, entenda como JOSE.
    Bom post. Totalmente baseado em fatos reais.

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  3. Terei q fazer algumas correções no post. Um momento, por obséquio.

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  4. Boa... a um bom tempo não participo de uma brincadeira dessas... tb quero!! Sr. Blindex

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Áhh, que fofo você comentar!!!