Sugira, critique, participe, contribua, toque uma, apareça!

mulheresqbebem@gmail.com

24 de nov. de 2010

Oxiúros lunáticos


a sobra nutre o solo estéril
do coração que arqueja
cevando vermes poetas
baldios como poemas,
sintéticos na imensidão

tripudia por aresta defuntas,
o calo da poesia,
onde encontra voz
na mata por fora da vida,
no grito do grilo espesso,
no gracejo do percevejo,
o verme chora... esperando lua

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Áhh, que fofo você comentar!!!