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28 de nov. de 2010

Órfã





















Ainda que me sangrem como um leitão
Virem minhas tripas
Decepem minha cabeça, roam meus ossos.

Estraçalhem minha cabeça
com um golpe forte e preciso
e arranquem - um por um - todos os membros do meu corpo.

Ceguem meus olhos
cortem minha língua
torçam meu pescoço
queiram me seviciar com um mastro.

Meu corpo estará em torpor
Já nada me atinge...

Sem você, eu sou a dor...

2 comentários:

  1. Você não é dor, amiga. É a maior prova de que acima de tudo se pode ser feliz. É possível vencer todos os obstáculos que a vida nos coloca. Você ganhou mais uma irmã. Lara.

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Áhh, que fofo você comentar!!!