Fotografias. Nunca são invariáveis, nem mesmo simples referências de um momento. Como nossas recordações, elas mudam, se transformam, até mesmo se perdem no tempo. Ainda ontem, vi algumas das minhas fotos. Muitas já foram importantes, hoje, nada mais me dizem. Outras eram apenas simples recortes de um acontecimento qualquer, que se transformaram em um misto de saudades e nostalgia.
Vi o sorriso lindo de um grande amigo que partiu há poucas semanas, e me lembrei do quanto gostava – e ainda gosto dele. Mas eu não tinha plena consciência do quanto, até ele começar a me fazer falta e eu olhar o seu rosto junto ao meu, em uma cena tão banal. Mas afinal, são nas banalidades que construímos momentos especiais com quem amamos. Tão especiais que nem nos damos conta, mas conforme vão se perdendo em nossas lembranças, entranham em nossas almas. E quando nos damos conta já estão ali, enraizados, com se sempre tivessem feito parte da gente. E o que antes era só mais uma foto, se tornou uma imagem a qual atribuo juízo de valor inestimável.
Também me vi sorrindo, muito feliz, ao lado de alguém que amei de uma maneira que ainda não consigo explicar, mas que hoje só me traz recordações tristes. Muito tristes. E fiquei me perguntando como é que as coisas podem mudar tanto assim, em tão pouco tempo. E fiquei me perguntando no que eu estava pensando enquanto tirava aquela foto, em que eu parecia estar tão feliz. Porque eu sei, que no dia em que tirei aquela foto, eu já estava triste demais. Chorando demais. Por dentro. Então, que verdade aquele retrato pode me dizer? Que eu amei errado demais, que eu agi errado demais, que eu consegui me enganar a tal ponto que hoje, olhando a fotografia, quase consigo acreditar que em algum momento eu realmente fui feliz ao lado dele. Mas foi isso mesmo o que aconteceu? É isso o que o retrato me diz?
Vi outras fotos ao lado de alguém a que já considerei um grande amigo, mas hoje não consigo sequer olhar em seu rosto, me dá nojo. Mas nas fotos, estávamos muito sorridentes, e fico me perguntando se quando eu tirei aquelas fotos, eu poderia imaginar tudo o que aconteceria depois. Não, eu não poderia. Vi fotos ao lado de pessoas que eram muito importantes para mim, mas que hoje não representam nada, não fazem diferença alguma. E me perguntei se as pessoas que são muito importants para mim hoje, se tornarão indeferentes para mim amanhã. Vi fotos tiradas quando eu estava muito magoada – apesar de aparentar alegria -, e no exato instante em que me vi naquelas fotos, pude sentir uma pontada no coração, exatamente igual a que eu sentia durante aqueles cliques. Pelo menos eu acho que foram exatamente iguais. Nunca terei certeza.
Mas isso é o que eu vejo em minhas fotografias hoje. E me olhando no passado, percebo o quanto a ideia de ter um pedaço de minha vida registrada eu um quadro imutável, mas que muda a cada momento em que eu observo, me assusta. Eu não sei se amanhã vou ficar feliz quando olhar uma fotografia e recordar da pessoa que sou hoje. Mas não adianta temer os registros, com fotos ou não, de certas coisas a gente nunca foge. Porque ficam lá, impregnadas na gente. Como eu já li uma vez, fotografias são apenas registros, não são tiradas para se tornarem referências de recordações pessoais. As memórias podem (e devem) mudar com o tempo. E mudam. Havendo ou não, imagens para serem observadas.
Vi o sorriso lindo de um grande amigo que partiu há poucas semanas, e me lembrei do quanto gostava – e ainda gosto dele. Mas eu não tinha plena consciência do quanto, até ele começar a me fazer falta e eu olhar o seu rosto junto ao meu, em uma cena tão banal. Mas afinal, são nas banalidades que construímos momentos especiais com quem amamos. Tão especiais que nem nos damos conta, mas conforme vão se perdendo em nossas lembranças, entranham em nossas almas. E quando nos damos conta já estão ali, enraizados, com se sempre tivessem feito parte da gente. E o que antes era só mais uma foto, se tornou uma imagem a qual atribuo juízo de valor inestimável.
Também me vi sorrindo, muito feliz, ao lado de alguém que amei de uma maneira que ainda não consigo explicar, mas que hoje só me traz recordações tristes. Muito tristes. E fiquei me perguntando como é que as coisas podem mudar tanto assim, em tão pouco tempo. E fiquei me perguntando no que eu estava pensando enquanto tirava aquela foto, em que eu parecia estar tão feliz. Porque eu sei, que no dia em que tirei aquela foto, eu já estava triste demais. Chorando demais. Por dentro. Então, que verdade aquele retrato pode me dizer? Que eu amei errado demais, que eu agi errado demais, que eu consegui me enganar a tal ponto que hoje, olhando a fotografia, quase consigo acreditar que em algum momento eu realmente fui feliz ao lado dele. Mas foi isso mesmo o que aconteceu? É isso o que o retrato me diz?
Vi outras fotos ao lado de alguém a que já considerei um grande amigo, mas hoje não consigo sequer olhar em seu rosto, me dá nojo. Mas nas fotos, estávamos muito sorridentes, e fico me perguntando se quando eu tirei aquelas fotos, eu poderia imaginar tudo o que aconteceria depois. Não, eu não poderia. Vi fotos ao lado de pessoas que eram muito importantes para mim, mas que hoje não representam nada, não fazem diferença alguma. E me perguntei se as pessoas que são muito importants para mim hoje, se tornarão indeferentes para mim amanhã. Vi fotos tiradas quando eu estava muito magoada – apesar de aparentar alegria -, e no exato instante em que me vi naquelas fotos, pude sentir uma pontada no coração, exatamente igual a que eu sentia durante aqueles cliques. Pelo menos eu acho que foram exatamente iguais. Nunca terei certeza.
Mas isso é o que eu vejo em minhas fotografias hoje. E me olhando no passado, percebo o quanto a ideia de ter um pedaço de minha vida registrada eu um quadro imutável, mas que muda a cada momento em que eu observo, me assusta. Eu não sei se amanhã vou ficar feliz quando olhar uma fotografia e recordar da pessoa que sou hoje. Mas não adianta temer os registros, com fotos ou não, de certas coisas a gente nunca foge. Porque ficam lá, impregnadas na gente. Como eu já li uma vez, fotografias são apenas registros, não são tiradas para se tornarem referências de recordações pessoais. As memórias podem (e devem) mudar com o tempo. E mudam. Havendo ou não, imagens para serem observadas.
q lindo minha vida! e não acho isso nada deprimente!
ResponderExcluirconcordo com vc e tbm acontece comigo, vejo fotos do passado e choro, penso pq tudo aconteceu de um jeito errado e no q eu errei, será q fui tão escrota? e se acontecesse isso hj, será q minha atitude seria a mesma? o bom seria se pudéssemos prever o futuro, pois assim nao cometeríamos os erros e nem muito menos acreditaríamos em falsas promessas de eterna amizade e eterno amor!
e o ditado q diz q é vivendo para se aprender eu não acredito, pois quanto mais vivo, mais ignorante e cega fico!
enfim te amo e quero muito ver a sua felicidade, na mesma intensidade q quero ver a minha!