Ah, o etílico... sempre nos proporcionando momentos memoráveis, que guardamos sem remorsos ou escrúpulos em nossos humildes e palpitantes coraçõezinhos. Agora, por exemplo, acabo de relembrar uma agradável ocasião que vivenciei com queridos consortes, tão propícios ao álcool quanto eu. Imagine você uma cama de casal, mais quatro púberes na flor da idade, com hormônios em pleno êxtase. Some a tudo isso uma quantidade razoável de bebida alcoólica e sinta o romantismo no ar... resultado? Dois filhos das putas copulando do meu lado, enquanto eu não podia fazer o mesmo, já que o ser vivo portador de um pênis que estava mais próximo, não ficaria de pau duro comigo nem fudendo. Mas nem fudendo mesmo.
Foi mais ou menos assim: degustei do prazeroso líquido com leve toque de cevada em sua composição o dia inteiro e, à noite, só queria dormir. Mas Codorninha Debochada estava sofrendo de uma puta dor de corno, e lá fui eu (bucha) ser solidária. Saímos com o José Cuervo para exibir nossos cobiçados corpinhos em uma festa a qual não fomos convidadas: ser penetra é uma arte. Passamos o fim da noite bebendo em um boteco e, como não tínhamos mais o que fazer, começamos a berrar meu amigo-que-não-me-come no rádio. Ele degustava de furtivos momentos solitários em seu lar, doce lar, ao que prontamente aceitou nosso saudoso convite, sem esboçar qualquer tipo de resistência como “porra, vocês estão me chamando para beber às 4hs da madrugada?”. Foi terminar a noite se alcoolizando com seus inseparáveis coleguinhas, como qualquer bom alcoólatra faria.
Desconhecendo até hoje o agente propulsor de tal ação, apenas sei que decidimos encerrar a dispendiosa noite em uma não-muito-confortável estadia na casa do Jose, às 6hs da manhã. Digo não-muito-confortável porque havia apenas UMA cama. Em contraposição, éramos QUATRO. Mas isso não seria problema algum se, depois de deitados, Codorninha e Jose não tivessem iniciado o ato do coito, assim, ao nosso lado, como quem não quer nada. Colocaram em prática a ação da penetração do pênis na vagina bem ali, fornicando debaixo dos mesmos lençóis que a gente.
E eu, que estava há mais de um mês sem levar uma boa de uma botada no botão frontal, quase chorei, porque nem nesse mundo nem no próximo, o indigente prostrado ao meu lado ia conseguir consumar o enlace do amor carnal comigo. Restou a nós dois atochar o travesseiro nos olhos e ouvidos, já que não havia potencial ali para uma memorável orgia de proporções escatológicas.
Para nossa felicidade, o animoso casal ao lado não estava tão animoso assim, devido, também, ao grau afetivo desenvolvido depois que eles param de ter relações sexuais e se tornaram bons amigos. Aquilo foi apenas um, digamos, flashback de duração máxima de 15 minutos. Nossa agonia não foi tão delongada assim. O pior veio depois.
Jose Cuervo, não contente em me fazer presenciar seu pífio desempenho sexual, ao fim do coito levantou com aquela geba molenga e murcha, começou a pular todo pimpão como um sapo no cio, dizendo os seguintes impropérios: “Olha aqui, Pina! Você não queria ver a minha pica! Então olha, olhaaaaaaaaa!!!!!”. Cena degradante, óh, carambolas. O garboso rapaz fazia referências as vezes em que eu disse que queria ver a espessura de seu acariciado pinto. Mas eu pedia aquilo apenas porque sabia que ele NÃO IA ME MOSTRAR.
No final das contas, tivemos ali uma prova de amizade. Apesar da necessidade desesperada de cruzar, não demonstrei inclinação para dar minha flor para o meu bem apessoado amigo – nem ele tentou me comer, apesar de minha estonteante beleza mourena indígena; a quebrada dos outros dois foi esdrúxula e dormimos os quatro de conchinha, felizes e contentes. Até o Jose cair da cama durante o sono, pois segundo a Lei de Newton, dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo, e nós éramos quatro. Jose foi obrigado a dormir sozinho, no sofá duro da própria casa, enquanto seus três amigos desfrutavam de magníficos sonhos abraçadinhos, na prodigiosa manjedoura onde outrora ele degustara aconchegantes noites de conforto pleno.
Concretizamos assim, ao desabrochar do dia, sob os primeiros raios de sol, nossa eterna e desinteressada amizade, do ponto de vista copular, é claro. Muito mais divertido e profundo do que aqueles míseros pactos de ketchup seremos-best-friends-forever.
Foi mais ou menos assim: degustei do prazeroso líquido com leve toque de cevada em sua composição o dia inteiro e, à noite, só queria dormir. Mas Codorninha Debochada estava sofrendo de uma puta dor de corno, e lá fui eu (bucha) ser solidária. Saímos com o José Cuervo para exibir nossos cobiçados corpinhos em uma festa a qual não fomos convidadas: ser penetra é uma arte. Passamos o fim da noite bebendo em um boteco e, como não tínhamos mais o que fazer, começamos a berrar meu amigo-que-não-me-come no rádio. Ele degustava de furtivos momentos solitários em seu lar, doce lar, ao que prontamente aceitou nosso saudoso convite, sem esboçar qualquer tipo de resistência como “porra, vocês estão me chamando para beber às 4hs da madrugada?”. Foi terminar a noite se alcoolizando com seus inseparáveis coleguinhas, como qualquer bom alcoólatra faria.
Desconhecendo até hoje o agente propulsor de tal ação, apenas sei que decidimos encerrar a dispendiosa noite em uma não-muito-confortável estadia na casa do Jose, às 6hs da manhã. Digo não-muito-confortável porque havia apenas UMA cama. Em contraposição, éramos QUATRO. Mas isso não seria problema algum se, depois de deitados, Codorninha e Jose não tivessem iniciado o ato do coito, assim, ao nosso lado, como quem não quer nada. Colocaram em prática a ação da penetração do pênis na vagina bem ali, fornicando debaixo dos mesmos lençóis que a gente.
E eu, que estava há mais de um mês sem levar uma boa de uma botada no botão frontal, quase chorei, porque nem nesse mundo nem no próximo, o indigente prostrado ao meu lado ia conseguir consumar o enlace do amor carnal comigo. Restou a nós dois atochar o travesseiro nos olhos e ouvidos, já que não havia potencial ali para uma memorável orgia de proporções escatológicas.
Para nossa felicidade, o animoso casal ao lado não estava tão animoso assim, devido, também, ao grau afetivo desenvolvido depois que eles param de ter relações sexuais e se tornaram bons amigos. Aquilo foi apenas um, digamos, flashback de duração máxima de 15 minutos. Nossa agonia não foi tão delongada assim. O pior veio depois.
Jose Cuervo, não contente em me fazer presenciar seu pífio desempenho sexual, ao fim do coito levantou com aquela geba molenga e murcha, começou a pular todo pimpão como um sapo no cio, dizendo os seguintes impropérios: “Olha aqui, Pina! Você não queria ver a minha pica! Então olha, olhaaaaaaaaa!!!!!”. Cena degradante, óh, carambolas. O garboso rapaz fazia referências as vezes em que eu disse que queria ver a espessura de seu acariciado pinto. Mas eu pedia aquilo apenas porque sabia que ele NÃO IA ME MOSTRAR.
No final das contas, tivemos ali uma prova de amizade. Apesar da necessidade desesperada de cruzar, não demonstrei inclinação para dar minha flor para o meu bem apessoado amigo – nem ele tentou me comer, apesar de minha estonteante beleza mourena indígena; a quebrada dos outros dois foi esdrúxula e dormimos os quatro de conchinha, felizes e contentes. Até o Jose cair da cama durante o sono, pois segundo a Lei de Newton, dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo, e nós éramos quatro. Jose foi obrigado a dormir sozinho, no sofá duro da própria casa, enquanto seus três amigos desfrutavam de magníficos sonhos abraçadinhos, na prodigiosa manjedoura onde outrora ele degustara aconchegantes noites de conforto pleno.
Concretizamos assim, ao desabrochar do dia, sob os primeiros raios de sol, nossa eterna e desinteressada amizade, do ponto de vista copular, é claro. Muito mais divertido e profundo do que aqueles míseros pactos de ketchup seremos-best-friends-forever.
impressionante...
ResponderExcluirmas esqueceu de mencionar q havia um 5o elemento...
rsss
HAUHAUHAUHAUAHUAHAUH! é verdade! o primo-anão do Jose Cuervo! Mas ele foi embora logo, ficou chocado ao ver todo mundo na mesma cama! ñ fez o pacto de amizade best-friend-forever
ResponderExcluir"Geba molenga e murcha" é o q tem o sr seu pai! Apresentei-lhe um belo e "emborrachado" membro ofegante similar a um feliz mineiro chileno recém saído de seu profundo e escuro habitat.
ResponderExcluirNoite memorável...