a poetera mais deusa
de todos os templos
dá o ar de graça
O que eu podia fazer com as mulheres além de foder? Quando eram cultas, simplesmente me enojavam. Não sei se alguns de vocês já foderam com mulher culta ou coisa que o valha. Olhares misteriosos, pequenas citações a cada instante, afagos desprezíveis de mãozinhas sabidas, intempestivos discursos sobre a transitoriedade dos prazeres, mas como adoram o dinheiro as cadelonas! Uma delas, trintona, Flora, advogada que tinha um rabo brancão e a pele lisa igual à baga de jaca, citava Lucrécio enquanto me afagava os culhões e encostava nas bochechas translúcidas a minha caceta: ó Crasso (até aí o texto é dela) e depois Lucrécio: "o homem que vê claro lança de si os negócios e procura antes de tudo compreender a natureza das coisas". A natureza da própria pomba ela compreendia muito bem. Queria umas três vezes por noite o meu pau rombudo lá dentro. E antes desse meu esforço queria também a minha pobre língua se adentrando frenética naquela caverna vermelhona e úmida. Empapava os lençóis. Era preciso enxugá-la com uma bela toalha felpuda antes de meter na dita cuja. Na hora do gozo ria.
isso não é normal Flora.
bobinho! Isso é vida, alegria, o amor é alegre, Crassinho.
Um trecho de Contos D'Escárnio Textos Grotescos
Hilda Hist - 1990
Bem lembrado...bom te-la de volta!
ResponderExcluirMulher que demonstra cultura demais chega a ser pedante. Por vezes, brocha, mesmo.
ResponderExcluirPrefiro as que falem poemas eróticos e frases sacanas de mais puro baixo calão...
Beijão.
Ricardo Mainieri
Puta q pariu, preciso renovar minha biblioteca pessoal... minha referência para novas aquisições será vc, é claro.
ResponderExcluirposso te emprestar uns. rs!
ResponderExcluirGênias!
ResponderExcluirDica pra vocês!
ResponderExcluirhttp://garotaisso.blogspot.com/2011/04/manicure-do-sexo.html