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10 de out. de 2010

Acordei


Da inércia que congela o pensamento
Da auto-flagelação que alimenta o imbecil
Do desprezo que aumenta o sangramento
Do prazer que sufoca homem viril

Porque dormi por meses
Por vezes acordada, mas parada
Como um pássaro doído
Com fome e sem asas

Acordei e quero mais
Dessa vida tão pequena
Mistura de dessabores
E risada que envenena

Com um beijo me despeço
Com abraço, peço colo
De costas, nua em pelo
Sem palavras eu me mostro

3 comentários:

  1. http://pravocemulheratual.blogspot.com
    MULLHERES FORTES LONGE DE HOMENS CHUPINS
    Fique alertas e espertas!
    APENAS UMA HISTÓRIA DE UM AMOR ERRÔNEO

    ResponderExcluir

Áhh, que fofo você comentar!!!