Desde que nascemos...
A sociedade criou milhões de micro facções homogêneas para que fôssemos flexíveis e simplificados. O marketing veio para fazer classificações e tornou as pessoas iguais dentro delas, facilitando a identificação do alvo.
As rádios, as lojas, as festas, a TV e todo o resto foram feitos para uma massa só. Mas dela não fazemos parte.
Somos os pontos de bolor na fruta fresca, somos os insetos vivos boiando na água. Somos a exceção, o mal visto e apresentado como incômodo, simplesmente por ser ininteligível.
Ninguém vai poder nos etiquetar, ou nos abranger. Não existe nome científico para nós no catálogo da biogenética.
Não existe uma revista de pessoas nuas ou filmes pornô dos quais sejamos público alvo. Nosso sexo é inimaginável. Não existe teatro ou partido político para nós, somos irretratáveis e indomesticáveis. E mesmo entre nós não nos encaixamos. Somos universos à parte, dentro de nós mesmos. Somos qualquer coisa, o absorto, o notório.
Somos hypadas, bokitas, bafônicas, edizeiras do ilêauê, as lokas do fubazê, terêrê, arerê... Não nascemos pequenas e não seremos obrigadas.
Tava sentindo falta dessa acidez, baby!
ResponderExcluirMuito franca, ñ somos obrigadas mesmooooo
ResponderExcluirvoltei roll, ontem fui no seu blog em homenagem ao rock mas não consegui comentar
ResponderExcluirdeu saudade de conteúdo
beijo!
espiralado em ponta!
ResponderExcluira última frase frozen!
"I know, it's only rock and roll, but I like it"