Déda Cuda era
quase muda.
Na gozada se
via profética
ungindo a testa
da sua cona
em chamas.
No ato do sexo
usava voz
de festa
citando Bataille
poética:
- “O globo está coberto de vulcões que lhe servem de ânus” (gemeu!)
-“Embora este mundo não coma nada, rejeita o conteúdo fora do seu ventre”. (Sou eu!)
Vivia triste, atrás de orifícios firmes…
Num dia na galeria
achou uma tela
feminina
de um cu
sem pregas
Déda Cuda de dedo
tranquilo
pousou naquilo,
seu anelar endurecido.
o quadro sugou Déda,
pro cu da tela muda,
no mundo dela,
a arte dúbia,
fundiu-se em uma.
* Neste poema, algumas referências de L’Anus Solaire.
belíssimo poema! poste outros para nosso deleite.
ResponderExcluirAdorei!
ResponderExcluirSurreal! Muito bom!
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