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29 de mai. de 2011

A saga de Déda Cuda



Déda Cuda era 
quase muda.
Na gozada se
via profética
ungindo a testa
da sua cona 
em chamas.

No ato do sexo
usava  voz 
de festa
citando Bataille 
poética: 

- “O globo está coberto de vulcões que lhe servem de ânus” (gemeu!)
-“Embora este mundo não coma nada, rejeita o conteúdo fora do seu ventre”.  (Sou eu!)

Vivia triste, atrás de orifícios firmes… 

Num dia na galeria
achou uma tela
feminina
de um cu
sem pregas

Déda Cuda de dedo
 tranquilo
pousou naquilo,
seu anelar endurecido.

o quadro sugou Déda, 
pro cu da tela muda,
no mundo dela,
a arte dúbia,
fundiu-se em uma.


* Neste poema, algumas referências de L’Anus Solaire.  

3 comentários:

Áhh, que fofo você comentar!!!