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3 de mar. de 2010

Papel bom, era o papel de carta!











Hoje eu tive uma lembrança boa, dessas que avassalam a gente e nos fazem voltar no tempo. Lembrei de como eu gostava dos papéis de carta, apesar de nunca ter tido uma coleção interessante como as que tinham as meninas da minha rua, afinal, eu sempre fui uma garota avoada, sem ídolos, sem coleções, sem conclusões, sem eira nem beira.
A única coisa que eu mantinha como um ritual era escrever, por isso me apegava tanto aos meus papéis de carta. Enquanto as minhas amigas exibiam coleções lindas e intactas, dentro das pastas transparentes, eu tinha cada vez menos papel, que viviam escritos, cheios de ideias mirabolantes e estórias que eu queria viver.
Na verdade eu não entendia como era possível não querer preencher de palavras papéis tão fofos e bonitos, tinha uns que eram cheirosos, cheiro de morango, cheiro de bebê, cheiro de limão, cheiro de doce...
Agora, a gente mal escreve com caneta, tudo é Word e graças ao corretor ortográfico a gente escreve menos errado.
Viva a modernidade, mas saúdo a nostalgia sempre que puder!

2 comentários:

Áhh, que fofo você comentar!!!