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4 de mar. de 2010

Oi, aqui é o amor

Eis que na semana de Carnaval, os repórteres que não vão balançar seus corpitchos desejados pela Sapucaí ficam, inevitavelmente, com a sobra dos eventos divertidos da festa da carne. Eu fui uma das contempladas com o plantão da manhã, e tive a sorte de pegar uns personagens no mínimo divertidos.

Dando pinta com suas tranças, um Vagner Love todo pimpão se deu bem às custas da semelhança com o craque do Flamengo. A história completa vocês conferem aqui, na matéria feita por esse drink ousado que sou eu.

Pois bem, depois da leitura obrigatória, conto o que motivou esse post. Já durante minha entrevista com o ser serelepe, você notava que o cara realmente se achava o Vagner Love. Balançava as trancinhas, sorria no estilo Don Juan, falava de si na terceira pessoa (sempre repetindo o nome do jogador) e pedia, insistentemente, que eu ligasse pra ele.

Os dias se passaram, e...

Numa sexta-feira animada ao som de I Will Survive, no estimado reduto sacro Buraco da Lacraia, meu celular me lembra que existe por volta das duas da manhã. Um número estranho, não registrado na agenda, me chamava. E eu, feliz como uma margarita batizada pela Lapa, atendi.

- Sim?

- E aí, gatinha, aqui é o Love.

Oi??? Quem???

- Aqui é quem?

- É o Love, o Love, que você entrevistou.

- Ham... (pensando em coisas como "por que ele está me ligando a essa hora" e "deus, ele insiste em se chamar de Love")

- Então, tenho uma matéria sensacional pra você, um furo de reportagem.

- É mesmo?

- É... então... eu fui barrado em uma boate da Zona Sul porque descobriram que eu não sou o Love carioca... mas eu sou o Love, disse que eu trago felicidade às pessoas quando elas acreditam que eu sou o cara... Isso é uma injustiça!

Diante da... injustiça, me coube fazer 'aham', desligar o telefone e voltar, linda e bela, pra uma noite devassa na Lapa.

3 comentários:

Áhh, que fofo você comentar!!!