30 de abr. de 2010
E se...
... tudo isso de "eu te amo" fosse só fruto de nossa carência, de nossa insegurança, da vontade de ouvir do outro a mesma máxima? E se nunca ninguém tiver experimentado um amor livre, um amor inteiro, só a felicidade momentânea de um estômago mais frágil que vibra com alguém que nos parece interessante? E se tudo isso de casamento, filhos, 'amor da vida', e se tudo isso for mentira? Se não existir, se for só pra que nos sintamos melhores com a gente mesmo diante da solidão de um dia difícil? E se tudo o que eu estou vivendo agora for só egoísmo meu de não querer ficar sozinha de noite?
Estou com medo.
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tem tudo de triste
ResponderExcluirso existe porque é triste
assim como o circo o sexo
eu vc
ela que leva o mundo
O medo é um bom sinal, o senso critico é parte do nosso medo.Por isso, questionar-se é o que nos faz pulsar e continuar bombeando o sangue.
ResponderExcluirass: magni
Eu acho que a tristeza no amor é fruto de uma preocupação excessiva com o dia de amanhã. O problema é que no amanhã está o dia da nossa morte.
ResponderExcluirEntão, pra espantar a tristeza (a morte) e cultivar a alegria e a vida, vamos gozar o dia de hoje.
Carpe Diem é um bom clichê!