Uma das piores coisas do mundo é se tornar escrava do dinheiro, não é? Pois é. Eu sei e todos sabem há tempos que o capitalismo move o mundo. Mesmo lutando (ao meu modo) por uma sociedade mais justa, igualitária e tal, não consigo ficar fora desse sistema maldito. O que eu posso fazer? Vivo nele.
Ainda estou no esquema estágio-faculdade-quase-sem-vida. Trabalho em duas empresas para conseguir comprar o danoninho das crianças, sair de vez em quando com meu romance, pagar faculdade e cursos de aprimoramento e ainda reservar algum para eventualidades.
Confesso que juntando a grana das duas bolsas auxílio, consigo me desdobrar relativamente bem. No entanto, eu sofro. Sofro de desgosto. Fico triste em saber que, para manter essa vida medíocre (diga-se), tenho que engolir sapos, falar com pessoas que eu não suporto sequer olhar, esboçar sorriso quando na verdade tenho vontade de mandar um direto bem no meio dos cornos.
Gente, eu sou totalmente contra agressões físicas, mas já me peguei com vontades de socar umas caras por aí.
Estou insatisfeita há meses com uma das empresas em que trabalho. Não divulgarei o nome por ética (mesmo não merecendo minha consideração). Já estive a ponto de mandar tudo pros ares, pegar minha bolsa, devolver as chaves do escritório, agradecer a oportunidade de crescimento (Como dizem, temos que manter a “finesse” e, claro, os contatos jornalísticos) e bater a porta bem forte. E se reclamarem, colocar a culpa na rajada de vento incerta.
No entanto, depois de falar com alguns amigos sobre a minha insatisfação profissional e do estresse que venho passando, infelizmente, ouvi algumas verdades malditas: “Você tem que manter a calma”; “É só uma fase. Tenta segurar mais um pouco. Vai ter retorno”; “Vai deixar de ganhar a bolsa auxílio? Como vai viver e pagar o aluguel?”.
Brochante, não é?
Fiz rapidamente um cálculo mental dos meus ganhos e gastos, percebi a terrível discrepância dos resultados. Eis a minha verdade:
Ainda estou no esquema estágio-faculdade-quase-sem-vida. Trabalho em duas empresas para conseguir comprar o danoninho das crianças, sair de vez em quando com meu romance, pagar faculdade e cursos de aprimoramento e ainda reservar algum para eventualidades.
Confesso que juntando a grana das duas bolsas auxílio, consigo me desdobrar relativamente bem. No entanto, eu sofro. Sofro de desgosto. Fico triste em saber que, para manter essa vida medíocre (diga-se), tenho que engolir sapos, falar com pessoas que eu não suporto sequer olhar, esboçar sorriso quando na verdade tenho vontade de mandar um direto bem no meio dos cornos.
Gente, eu sou totalmente contra agressões físicas, mas já me peguei com vontades de socar umas caras por aí.
Estou insatisfeita há meses com uma das empresas em que trabalho. Não divulgarei o nome por ética (mesmo não merecendo minha consideração). Já estive a ponto de mandar tudo pros ares, pegar minha bolsa, devolver as chaves do escritório, agradecer a oportunidade de crescimento (Como dizem, temos que manter a “finesse” e, claro, os contatos jornalísticos) e bater a porta bem forte. E se reclamarem, colocar a culpa na rajada de vento incerta.
No entanto, depois de falar com alguns amigos sobre a minha insatisfação profissional e do estresse que venho passando, infelizmente, ouvi algumas verdades malditas: “Você tem que manter a calma”; “É só uma fase. Tenta segurar mais um pouco. Vai ter retorno”; “Vai deixar de ganhar a bolsa auxílio? Como vai viver e pagar o aluguel?”.
Brochante, não é?
Fiz rapidamente um cálculo mental dos meus ganhos e gastos, percebi a terrível discrepância dos resultados. Eis a minha verdade:
Sou pobre, não tenho dinheiro suficiente para quitar todas as minhas dívidas mensais, não posso desfrutar do lazer, cultura etc sem contar grana e no fim do mês, torço para o dia 5 chegar o mais rápido possível.
o que dizer? relaxa e goza...
ResponderExcluirjá passei dessa fase e se te conforta, o pior está por vir... ahahah
beeeeeijo paulota!
Que fase!!!
ResponderExcluirvamos pro meio do mato viver de brisa!
ResponderExcluirVamos todas vender côco na praia!!!!!!!!
ResponderExcluirNa verdade meu sonho é morar numa ilha, viver com um pescador e comer peixe todos os dias. Se te consola, ja fui estagiaria em 4 empresas passei 5 anos de minha vida vivendo assim. Mas um dia passa e vc vai lembrar que aprendeu muito com essa experiência. Bjus!!
ResponderExcluirÉ, minha gente. Vida de estagiária é complicada. Carla, também queria viver numa dessas ilhas. Que delícia,não é? Mas espero que essas experiências me deem retorno mesmo. Estou por um triz. Beijos!
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