Era noite, e o frio me sugeria um sexo nem que fosse comigo mesma. Me descobri lasciva depois que descobri o bom sexo. Perdi vergonhas, perdi impedimentos decorrentes da depilação atrasada, perdi pudores de gemer e morder e arranhar. Hoje, quando faço o que gosto, gosto do que faço.
Pois bem, em minhas mini-férias (que explicam a ausência desta ágora ninfeta), peguei o telefone e fiz o que queria. Não se tratou de aproveitar as maravilhas da vibração, mas sim de garantir alguma satisfação nas ondas de uma conversa.
- Como você tá vestido?
- Tô de calça jeans e blusa, amor... por que?
- Hm... calça jeans, é? Que delícia... Eu tô só de camisetinha e calcinha... morrendo de saudades de você...
Ele riu.
- Tá com saudades de mim? - perguntei.
- Tô amor... morrendo de saudades. Não vejo a hora de você voltar.
- Hm... delícia... saudades de você #%$@$%$#¨ na minha #%¨#&$&...
Ele riu, nervoso.
- Amor, to no jornal, não posso brincar agora...
E, mais uma vez, o jornalismo fudeu com a minha vida. O jornalismo e o fuso-horário de quatro horas entre Londres e Rio de Janeiro.
tadinha...ahahhaa
ResponderExcluirUm brinde! A todo sexo verbal decorrente do jornalismo fudendo com a nossa vida!
ResponderExcluirCara colega de copo, eu SEI BEM o que é a distância, o sexo virtual, a saudade, o vício no outro, tudo isso por causa do jornalismo, sempre causando desencontros e FUDENDO COM A NOSSA VIDA!
UM BRINDE A ESSE POST!!
Bem-vinda Cosmopaulistan. Venha sempre se embebedar com a gente.
ResponderExcluire eu achando q o jornalismo só era empata-foda comigo!!!
ResponderExcluirSexo Verbal não faz meu estilo...
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