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13 de abr. de 2010

Crônica de uma foda não terminada

Ao ler o relato de Bentita Marguarita sobre sua tentativa frustrada de protagonizar uma bela sacanagem pelo telefone, acendeu em minha conturbada memória a recente recordação de uma relação sexual não terminada. Sim, vou contar uma de minhas orgásticas peripécias na cama; ou melhor, nesse caso, na água.

Estava eu, levemente alcoolizada em uma festa capaz de enlouquecer a mente mais sã, que ocorria em um barco ancorado na saudosa Angra dos Reis, quando um grande amigo que por puro altruísmo já satisfez minhas necessidades carnais mais baixas fez uma proposta: ele teve a brilhante ideia de transarmos na água.

Óbvio que de cara eu não aceitei. O evento estava cheio, e por mais depravada e pervertida que eu queira ser, ainda não estou preparada para ser a estrela de uma suntuosa cena de filme pornô ao vivo, na presença de aproximadamente 100 espectadores, em sua maioria, bêbados.

Depois de muita negociação, aceitei andar até uma parte deserta da praia. Claro que para não corrermos o risco de ficarmos ilhados com a partida do barco, tivemos que contar a um dos organizadores da festa o nosso libertino intuito. Ou seja, ele faria com que o flutuante aquático não partisse antes de retornarmos.

Mas apesar de tanto trabalho, de caminharmos até o outro lado da praia e começarmos, enfim, o coito em plena maré salgada, eis que ouvimos de longe o berro de um senhor de idade, que estava hospedado na pousada localizada próxima à nossa ousadia carnal: “Ei, vocês, têm crianças aqui!!!”. Vergonha? Desespero? Vontade de enterrar minha cabeça no primeiro buraco? Isso não vem ao caso agora.

Saímos normalmente. Meu querido amigo quebra-galho pediu desculpas e voltamos para o barco, que apenas aguardava nossa presença para partir. Não cheguei nem perto de sentir toda a plenitude que desfruta um ser quando saciado, tive que aturar alguns amigos rindo enlouquecidamente dessa minha tentativa frustrada em alto mar, mas ficou uma história engraçada para contar aos meus filhos. Ou não.

Pelos menos, no meu caso, o jornalismo nunca atrapalha nessas horas... Apenas velhinhos preocupados com a inocência que deve ser preservada nos infantes corações.

8 comentários:

  1. ahahahahha, vc é uma puta safada!!!!!!!!!!

    não desista nunca, ser feliz é tudo que se quer!!

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  2. Piña, você some, mas quando voltaaa...rs. Adoiro suas aventuras!

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  3. Que pena que a vontade não foi saciada e o desejo foi sufocado. :(

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  4. Hahaha... Mto boa essa história, Pinã! Acho q vc deveria postar sua história do blindex agora, tbm é bastante interessante... rs

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  5. Bem.. a do blindex necessitará de minha ajuda com o intuito de restaurar a memória de Piña, uma vez que o álcool não deixou muita recordação em sua memória.. rs... bj.. Sr. Blindex

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  6. hauhauahuahauhauhauhaha! falo logo q o comentário acima foi feito pelo personagem amigo-quebra-galho, que tbm protagonizou comigo uma outra história de cunho sexual tão divertida quanto.... ehehehe qq dia (com a ajuda dele, é claro) eu conto.

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  7. Hummm adoro quando os homens de nossa cama bebem conosco!

    Tin Tin

    um brinde ao amigo quebra galho da Piñaaa!!!


    volte sempre Homenzarrão!

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Áhh, que fofo você comentar!!!