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7 de jun. de 2010

Breguices cotidianas


Quando me deito na tua cama e derramo lágrimas insensatas
tua boca me consola e inebria
beijos fascinantes, fascinados
E me molha como os olhos meus que já choraram
mas se fecham e se abrem nos balanços ritmados

Se amores posso viver no amparo desse abrigo
me acolherei entre teus lençóis a cada novo amanhecer
para chorar e gritar e morrer de prazer
Sempre, sempre...
que você me quiser

Me afaga e envolve com tuas mãos protetoras
que meu corpo todo percorrem
descobrem, desnudam, defloram
Calor que desperta apenas se me olha
no mais doce dos meus sonhos

Em que me conforta e faz de mim mulher

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