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2 de jun. de 2010

Rodriguiana


Tudo bem. A maioria de dos meus posts são sobre sexo. Mas o que eu posso fazer? O mundo gira em torno disso: sexo. Uma foda casual, um encontro romântico, relações comerciais... As coisas não terminam em pizza. Terminam em sexo. Mas eu estou em crise, confesso. Dizem meus amigos homens que eu penso como eles, ou até mesmo pior. Já fui chamada de pragmática, insensível, fria, depravada, imoral, entre tantas outras coisas que não me recordo mais.

Mas o que mais tem me intrigado nisto tudo é a reação destes meus caros colegas (com os quais já tive um caso, ou teria, se me desse na telha). Eles se impressionam como fato de uma mulher lidar claramente com o sexo e não ter esta mente doentia que transforma tudo numa comédia romântica, com a Jennifer Aniston sem sal como protagonista. Eca!

Não estou dizendo que não acredito no amor. Acredito tanto que descobri uma forma muito mais legal de amar: o poliamor. Antes que algum engraçadinho venha dizer que é pura putaria, eu estudei a fundo (com trocadilhos, s'il vous plaît) o tema para saber realmente do que se tratava.. Para desespero de minha amiga "Cosmopaulistan", o poliamor é muito mais que promiscuidade entre várias pessoas.

Os poliamoristas - alcunha que eu e minhas caras "Cosmopaulistan" e "Tequilari" criamos para denominar os adeptos desta forma de amar - são seres humanos capazes de amar mais de uma pessoa. Amar mesmo. Com variações, óbvio, mas se trata de amor, de sentimento, de gostar. Não apenas de sentir tesão e sair dando para todo mundo. São pessoas capazes de compreender que são capazes de se doar para mais de uma pessoa, ou que o parceiro ou parceira é capaz de se relacionar com ele e com outra ou outras pessoas. É não ter grilos, não se prender ao que diz a sociedade, ao "politicamente correto" (ânsia de vômito). Apenas amar. Quem você quiser, como você puder, a hora que quiser. Sempre de comum acordo com o outro. Não é sair chifrando sua namoradinha puritana por aí, galera!

Os poliamoristas (será que existe mesmo esta palavra?) não estão imunes a crises de ciúmes, de insegurança. Não são máquinas sexuais, também querem gozar e depois fumar um cigarro. Ou apenas conversar. Mas são mais livres.

O dia dos namorados se aproxima. Aos que são comprometidos, aos que não são, uma sugestão: APAIXONEM-SE! Da forma que for, por quem for! Homem ou mulher, velho ou novo. Sinta! Tesão, amor, carinho, friozinho na barriga... Seja feliz! E não deixe que os outros lhe digam como ou por quem se apaixonar.

Fica aí a dica.

Beijos para todos!

3 comentários:

  1. Vamos lá, primeiro a notícia má:
    Acho que criei um monstro... EU não acredito em poliamor dessa maneira. É claro que todo ser humano tem capacidade de amar vários outros seres humanos simultaneamente, mas ter um relacionamento amoroso com todos eles é beeeeem mais complicado, vamos combinar! Bem, amiga, ame, se relacione e seja feliz. Mas NÃO me apresente outros poliamoristas! hahahahahahaha

    A notícia boa é que o post é lindo. Que bom seria se as pessoas se amassem mais mutuamente, sexualmente ou não. Mas que bom seria se elas se permitissem amar e sempre se dedicassem a quem elas amam. Às vezes, mesmo quando amamos, somos muito desleixados com nossos amados. E não deveria ser assim.

    Feliz Dia dos Namorados para os que não têm medo de amar. E para os que têm, que descubram que amar é a melhor coisa da vida, é o que nos sustenta e o que nos dá felicidade.

    Beijos! Te amo, amiga!

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  2. áhhh essa fada, sempre puverizando seu pólen de ideias geniais.
    adoro
    assino
    pratico
    dedico

    adoramos vc aqui, espalhanddo libertinagem e volúpia!

    beijos

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  3. iaaaaaaaaaaaai! finalmente, uma mulher q concorda comigo!
    Tirando essa história de dividir parceiros. sim, minha mente é puritana nesse sentido.

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Áhh, que fofo você comentar!!!