Estavam em um país latino-americano de fala hispânica, o casal devasso que se acarinhava em qualquer lugar onde a penumbra alcançava. Viajaram para comemorar o dinheiro no bolso e para contrabandear uns vinhos da Patagônia. Ficariam por um fim de semana - e, pensavam, uma denúncia do raio-x do aeroporto seria o maior infortúnio que poderiam passar. Ledo engano. Logo no sábado, decidiram brindar a vida juntos. Saíram para comer em um dos únicos restaurantes recomendados pelo guia Michellin. Saíram 30% mais felizes, 40% mais pesados e 50% mais pobres. Não importava.
De volta ao hotel, eis que a vida os surpreende. Ele se ajoelha, sorridente e com as bochechas rosadas pelo vinho de Mendoza envelhecido por 12 meses em barris de carvalho, com tanines que lembram frutas vermelhas, um final delicioso na boca. Tira do bolso uma caixinha vermelha com um lacinho, e desata a descrever o quanto sua vida havia mudado depois de se enroscarem pela primeira vez. Ela estava emocionada, e sorria como uma criança que tem o Natal antecipado e a lista de presentes atendida.
Trocam alianças nas mãos direitas - se casarão em um ano. Feliz e bêbada, ela abre a calça jeans que esconde sua maior fonte de prazer. Faz carinho nele, carinhos com as mãos, com a boca, com a língua. Ele puxa seus cabelos, num incentivo desnecessário àquela altura.
Eis que, do nada, como em um filme nonsense em que a protagonista é pega de surpresa, ele começa a desmoronar. Pensou que ele desmaiava, mas não. Tinha os olhos abertos, e se desmanchava em direção ao chão de maneira rápida, com cara de paisagem. Sem a parte de cima da vestimenta, ela tenta se cobrir e continua sem entender o que acontece. Ele deita no chão e sussurra um "corre, corre".
Sem entender, ela olha pra trás. Sem as cortinas protegendo sua intimidade, se depara com um casal de turistas no quarto em frente, separado por menos de 10 metros. Eles tinham uma câmera na mão. Ela se desmoronou em direção ao chão. No you tube, um novo sucesso: "La boquetera del 903".
Como eu adoro aparecer, com certeza ainda faria pose, segurando o falo de meu amado...Aiai! Não largava por nada!
ResponderExcluirainda dava uma piscadinha de cu
ResponderExcluirahahahha
pisca, pisca, pisca o cu pra mim!
ahahaah