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4 de jun. de 2010

A flor que não foi regada

Estou carente. Leia-se “estou carente” por “insana vontade de dar”. É, é isso aí mesmo. Tudo começou ontem, quando em um surto, cismei que queria porque queria levar uma empurradinha com carinho de um amigo meu, que eu nunca sequer tive maldade alguma. Necessidades resultantes do elevado teor alcoólico.

Uma amiga minha, sensível (e chocada) às minhas necessidades físicas, se prontificou a me levar à casa do infeliz, em torno de meia noite. Quando a gente chegasse, ela e nossos dois acompanhantes (um indigente embriagado e uma bibíssima novinha, que começa agora a descobrir os prazeres anais) iam dar um jeito de sair de lá, para comprar cerveja ou qualquer outra porcaria. O importante seria me deixar sozinha, assim eu partiria para o assalto.

Adentramos no recinto, que eu desejava insanamente transformar no meu mais ardente ninho de amor por algumas horinhas, e deitamos todos na cama daquele meliante. Minha amiga, ansiosa para que eu consumasse minhas mais vis intenções, começou a insistir para que eu ficasse do lado dele, fazendo um charminho.

Mas puta que o pariu, o engraçado é meu amigo, dar mole para ele seria uma estripulia chula demais. Sou mais afeita às peripécias audaciosas. Muito francamente, eu só precisava de dois minutinhos com ele, para vomitar toda minha vontade de dar uma transada aliviante, dessas que a gente dá quando está precisando muito, com o único intuito de botar para fora todo o tesão reprimido.

Muito bem resolvida que sou, eu chegaria e mandaria o papo. “Amigo, o negócio é o seguinte. Quero dar uma transada, estou muito precisada”. Ao que ele prontificamente aceitaria, com o único intuito de ver uma pessoa querida muito feliz e saciada. Mas não rolou. Aqueles putos-impata-foda demoraram mais de UMA HORA para sair da porra do quarto, e quando saíram, eu já não estava mais no clima de expor minha situação abstêmica.

Minha menina, que ainda estava doida para se libertar e ser abraçada,chorava sozinha pela falta de habitante em sua morada. O pior: o mongolóide do meu amigo me chamou para deitar do lado dele, me abraçou e NADAAAAAA. Nadica, nadica de nada, nem uma mãozinha no peito para me deixar feliz. Mas que sofrimento. Por mais que minha florzinha clamasse, ela não foi regada.

Eu ainda tive que aturar minha amiga reclamando. Afinal, em vão, ela me levou de madrugada para o outro lado do continente, na esperança de que eu voltasse mais leve e tivesse um dia seguinte muito produtivo no trabalho. O mínimo que ela esperava era que durante o trajeto ao lar, atingíssemos o ápice do contorcionismo rindo de minhas orgásticas peripécias sexuais daquela noite. Mas não, eu não dei.

Sem mais.

4 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkk ai q burrrrrrrraaaaaaa!!!
    mas te amo mais pq não conseguiu!! eeeeee to feliz, mesmo vc estando triste,sozinha e sem vontade de cantar uma bela canção...

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  2. ahahahahahahahha
    isso que dá ficar atrás de amigo, eles têm de ser procurados só em último caso.

    mais uma vez, vê se vc me ouve!

    tadinha da piñinha só queria ser regada!

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  3. Fiquei com pena...O que está acontecendo com estes amigos gente? Ai dos meus amigos se não me comerem quando eu precisar! Eu hein! E para que serve ter tanto homem como amigo? Aff...

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  4. O problema, não seria o fato de voces serem amigos .. Ow ele nunca "foi" na sua mesmo, ou está sexualmente enrrustido.
    Naum abro mão de uma boua Bulida nas minhas amiguinhas, quando as mesma demostram tais carÊncias.... PArabens pelo Blog..
    Não gosto de ler, mais essas sacanagens me facinam, rsrrsrs BJO!
    H.A.F - DF

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Áhh, que fofo você comentar!!!